Em tempos de moda nutricional buscamos, quase todos, invariavelmente, o equilíbrio orgânico, abastecendo nosso corpo com alimentos que somem calorias, carboidratos, proteínas, etc., equivalentes ao que se pode dizer: bem-estar.
Gastamos, não se olvida, consideráveis montas de tempo e dinheiro e temos até medidas prontas para não errarmos na dose a ser ingerida. Aliás – pensamos – dieta é coisa séria, já que o culto ao belo, do corpo físico, é regra que se impõe.
Estamos, com isso, numa onda comportamental, cuidando rigorosamente dos ditames da beleza do corpo, mas, nem sempre, temos o mesmo zelo devido com o culto à estrutura espiritual.
Basta constatar com sincera sensatez o quão abarrotados estão os centros para reequilíbrio mental. São clínicas e hospitais; são casas de repouso e orientação; são templos de oração e tratamento espiritual lotados, pois o ser humano esqueceu, por largo tempo, de cuidar da parte primordial do trino estrutural: o Espírito.
Sem esse cuidado temos tido distúrbios e perturbações neuropsíquicas de variada ordem, ignorando que o remédio, longe de estar alhures, está tão perto quanto facilmente disposto às nossas mãos.
É ele, sem margem alguma de erro, o Evangelho. É ele, a bússola que norteia na paragem escura e tormentosa da existência. É ele, o medicamento que dissipa dores e doenças geradas por nós, e em nós. E, sendo ele, inolvidavelmente, o remédio, é preciso considerar que o médico, claramente, é Jesus.
Não basta, contudo, trazê-los sobre a palma da mão ou nos lábios letrados; é mister nutri-los no imo da alma. O Cristo, aliás, outrora avisou: “Eu sou a Luz do mundo; quem me segue, não andará em trevas.”
Assim sendo, mesmo que pratiquemos a dieta verde, detox, ou coisa tal, não deixemos de cultuar aquela que é a luz para o equilíbrio vital: a dieta do Evangelho.
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¹ Texto escrito por inspiração quando da leitura do Cap. 19 do livro “Instruções Psicofônicas”, de Chico Xavier e Espíritos diversos, intitulado “ Alergia e Obsessão”.