A VIDA É FEITA DE ESCOLHAS

“Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir.” – Cora Coralina

Inaugurando esse periódico semanal, cuja finalidade foi expressa em sua “Apresentação”, refletiremos conjuntamente acerca dos valores das escolhas que nos competem; e, até mesmo, no direito que temos de nada escolher. Afinal, livre arbítrio é atributo divino concedido ao homem – em sua expressão mais ampla – para gerir os próprios caminhos. Certo?

Tenhamos calma para com a resposta à pergunta acima…

De fato, o livre arbítrio é atributo concedido ao Espírito, a fim de que o mesmo possa atuar na condição de “gerente” dos próprios passos e ser, em tese, autor meritório dos próprios feitos. Mas, e quando o Espírito não está ainda desperto para tomar as decisões acertadas? Será ele capaz de fazer as escolhas necessárias para o caminho feliz que naturalmente almeja?

É por isso que, nesse primeiro post trazemos aos amigos leitores uma imperiosa reflexão: ante nosso livre-arbítrio, temos feito as escolhas oportunas para evoluirmos com paz de consciência?

Algum de nós, decerto, será reticente ao pensamento proposto e asseverará: “_Não tenho obrigação de fazer escolhas. Posso, claramente, adotar a posição da neutralidade…”

Então, propomos n’outro prisma: a neutralidade oposta será, porventura, sinônimo de ociosidade nossa? Porque, se o for, estaremos conscientes de que não ansiamos escolher, e nem avançar, e, consequentemente, nem progredir, em negativa sistemática ao propósito da reencarnação que é positivo e inegável: progredir moralmente.

Por esta razão anuímos com o pensamento da notável poetisa goiana, Cora Coralina: o mais importante é decidir; é saber posicionar; jamais nos acomodarmos sobre o muro ilusório da vida, que não nos impele para frente e nem nos conformarmos com o estacionamento transitório. Nós outros, que adentramos aos pórticos da instrução espírita, reconhecemos que estacionar é o mesmo que postergar, adiar… não se sabe para quando, nem para onde…

Avancemos, pois. Escolhamos, então. Decidamos, enfim. Posicionemo-nos ante a Vida. E se a dúvida assaltar-nos em trevas, lembremos d’Aquele Amigo eterno que nos acalentou: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14:6)

Sigamo-Lo. Eis, verdadeiramente, a melhor, e mais acertada escolha.

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