A VOZ DO BEM

Em todos os lugares parece sobressair no ar “um quê” de maldade, de tirania, de opressão, de preconceito, de violência…

Isso faz-nos sentir que o mal prepondera em nosso mundo, e que o bem, infelizmente, encontra-se sepultado sob a terra maltratada.

Em verdade, é preciso, antes de tudo, relembrarmos as imortais e consoladoras palavras de Jesus: “Eu sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida…”¹

Se estamos conscientes, hoje, de que o mal transitório sobressai, é que ainda não estamos, por nossa vez, trilhando o Caminho correto; não estamos escutando a Verdade que liberta; e não estamos vivendo a Vida que é, para o Espírito, eterna.

Mas, em acréscimo a essa reflexiva afirmação do meigo Nazareno, também é oportuno registrarmos que os “mensageiros de além-túmulo” não deixaram de advertir-nos que o mal só se faz em alvoroço porque os bons são tímidos, são, muitas vezes, acovardados, e, enfim, apáticos nas ações que lhes competem.²

Dessa resposta em tom fraternal notamos o conclamar, o “gritar” dos Irmãos que voltam para encorajar-nos com suas vozes.

Tornam claro – esses Espíritos do Senhor – que a Voz do Bem precisa ressoar como trombetas em nova aurora, a fim de que o mal seja extirpado de nosso planeta, em despedida à noite escura.

Não estão a dizer, esses mesmos Irmãos, para envaidecermos nossas ações aos quatro cantos do mundo; não. Estão revelando-nos afinal que, se queremos seja o Bem o vencedor das trevas, necessário será que as combatamos com a luz que deve iniciar por clarear, sobretudo, em nós, para, igualmente, clarearmos aos que vivem em nosso redor.

E assim, por irradiação natural do individual para o coletivo – e vice-versa -, o Bem, o eterno Bem, vencerá.

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¹ João 14:6
² O Livro dos Espíritos, Questão 932

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