Quem é Ela que, já no plano espiritual, aceitou a missão venturosa, mas desafiadora, de conceber no ventre materno a criatura sedenta pela oportunidade da redenção?
Quem é Ela que nas horas do choro, da fragilidade dos primeiros passos, nos deu as mãos e nos envolveu nos braços da proteção?
Quem é Ela, mulher de resignação, que perdeu noites de sono ante a preocupação, que nos defendeu com ardor nas quedas incontáveis, que nos alimentou com a força da superação?
Quem, enfim, é Ela que nos inspira, que nos emociona só de lembrar o nome, que deixa marcas indeléveis em nossos corações quando órfãos, e que se faz luz em nossas mentes quando na escuridão?
Ela? Ela é o símbolo do AMOR MAIOR, a representação da pureza divina, a concepção humana de virtude exemplar, caminho da dor que se converte em flor, a prece mais elevada que se traduz na reforma interior.
É Ela quem enxuga lágrimas para continuar, que vê no rebento o motivo de trabalhar, que pratica verbos como lavar, passar, cozinhar, arrumar, sem jamais se esquecer que não haverá tempo para descansar.
Ela, que Deus chamou de MÃE, é alma de consolo, porta de esperança, sustento na provação, caridade divina com a nossa intemperança.
Mãe… adjetivos não faltam; poemas e poesias também não, mas no momento da singela inspiração, imperfeitos que ainda somos, ofertamos, genuflexos, as mais belas rosas a expressar a nossa gratidão.
Obrigado, MÃE!
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