APRENDIZADO NA DOENÇA

“Se a enfermidade te visita, aproveita-lhe a presença para reflexões valiosas em torno do comportamento e da reprogramação das atividades.” – Joanna de Ângelis¹

Pode parecer desarrazoada a afirmativa acima destacada, levando-nos à valoração dos momentos de enfermidade. No entanto, mister considerar alguns condicionamentos que justificam o pensamento do inolvidável Espírito Joanna De Ângelis.

Bem sabemos que a doença, em sua generalidade, procede de um comportamento assíduo, habitual e equivocado que brota do Espírito, que é o agente pensante. Por pensar de forma viciosa, ou desequilibrada, arraigado em vícios que geram a desestruturação, irradiam-se no corpo somático (físico), através do corpo perispiritual, as energias negativas oriundas do ser imortal, ou seja, do Espírito.

Continuamente geradas na fonte, essas energias abrem portas para invasores nocivos, quais sejam, agentes microbianos e fluidos desestruturadores, culminando, como sói acontecer, as famigeradas doenças.

Então, quando nos deparamos com elas, é sabido que constatamos apenas o efeito, já que a causa remonta a outras condições mencionadas.

Com essas considerações, quando portadores de uma doença que se revela e materializa no corpo físico, é imprescindível, como ensina Joanna, aproveitarmos a experiência dolorosa para refletirmos onde nasceu o problema; fazermos anamnese da enfermidade para que nos libertemos dela pela terapêutica adequada.

Porém, o que menos reflexionamos – infelizmente -, é que não valoramos as doenças que nos visitam, até porque, no mais das vezes, sequer concebemos que somos os próprios geradores delas. Não ponderamos que são os nossos pensamentos, nossas palavras, nossas ações, enfim, nossas vibrações energéticas, que desarmonizam nosso campo celular, dando azo à infestação de vírus, micróbios, agregados e abrigados por outros Espíritos de igual sintonia infeliz.

Urge a necessidade de nos conscientizarmos na busca da harmonia integral, aproveitando a saúde para mantê-la sublime, e a doença para dissipar erros de outrora.

Somente assim, em equilíbrio, o ser humano será capaz de imunizar-se contra infelicidades, às quais, ele mesmo, por sua incúria, tem sido causador e mantenedor.

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¹ FRANCO, Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna De Ângelis – Momentos de Saúde e de Consciência, Cap.18, “A Bênção da Saúde”.

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