CONCESSÕES DIVINAS

Diletos irmãos e irmãs em Cristo Jesus…

Refletindo acerca das concessões Divinas para nossa caminhada evolutiva, muito me surpreendi quando notei que nosso envoltório físico, nosso corpo material, como instrumento de sublimação para nosso Espírito, no mais das vezes é, por nós, vilipendiado sem qualquer remorso.

Como usurários inconsequentes valemo-nos de nossa veste física sem o zelo e o cuidado que ela merece. De fato, se notarmos bem, esse “uniforme” não nos pertence e, mais ora menos ora, na fatídica situação do desenlace, devolveremos à Mãe Natureza a matéria para sua devida transformação molecular.

Esgotamos, viciamos, judiamos, descuidamos… em suma, dessa preciosidade inigualável que é a máquina chamada corpo humano. E, sabemos, grande soma das nossas enfermidades – ressalvadas aquelas que são o reflexo da vibração do Espírito, em pensamentos desalinhados – são resultado desse desleixo e falta de atenção no cuidado necessário.

Nosso corpo humano deveria, por nós, ser tratado com tanta responsabilidade a ter condições para seu uso eterno. Sim. Deveríamos – e devemos – cuidar desse instrumento como se dele fôssemos depender por toda a eternidade. Daí teríamos uma máquina saudável a nos auxiliar a jornada. Teríamos mais vitalidade, mais força orgânica, mais vigor para as tarefas e experiências dia a dia, deixando que a morte física chegasse tão somente com o esgotamento do fluido vital.

Como fazê-lo, pois?

Cuidados com nossa alimentação: não ingerir bebidas e alimentos em excesso; que contenham ingredientes que prejudiquem a digestão ou que causem, a longo ou curto prazo, desarmonia física. Cuidados com a parte muscular e óssea: exercícios físicos regulares, com atenção à postura habitual, em uma rotina não estressante aos órgãos. Cuidados com o cérebro: leitura edificante, pausada, sem excesso de informação inútil que malbarata o pensamento, desgasta o campo visual e entorpece o entendimento salutar. Cuidados com a higiene…

São receitas ditadas por um médico? Claro que não ousaríamos aventurar em campo especializado! São apenas conclusões que vamos extraindo de valiosos ensinamentos ditados pelos Espíritos Superiores e que velam por nós; Amigos do Alto que bem sabem o valor da saúde física e da responsabilidade no ato de prestarmos contas do uso, ou mau uso, que fizemos dos bens concedidos por empréstimo.

Afinal de contas, “do lado de lá” todos seremos chamados à contabilidade Divina e, uma das vertentes é esta: o que fizemos do corpo que nos fora emprestado? Cuidamos bem dele? Ou o relegamos ao destrato e aos prazeres fugidios da carne?

Pensemos, reflitamos e concluamos por nós mesmos. Ademais, o Cristo já nos asseverou que, “a cada um será dado segundo as suas obras”.

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