Certa feita, Emmanuel, benfeitor amado de Chico Xavier, ao ser indagado pelo pupilo a ser assistido sobre o que seria necessário fazer para que mantivessem concretizada a parceria em prol da divulgação da doutrina do Cristo, respondeu categórico: ‘disciplina; disciplina; disciplina.’
A resposta por três vezes repetida, sem qualquer intercessão, guarda sério ensinamento a nós todos, mormente os intitulados cristãos.
Envolvidos nas atividades comuns às casas religiosas, ou afetos a grupos de disseminação evangélica, angariamos a oportunidade do trabalho como concessão para a transformação moral de nós mesmos.
Contudo, embora queiramos os frutos e as prendas da Doutrina, que soa retumbante a espargir as trevas, olvidamos quase sempre de manter a lembrada disciplina.
Falta-nos comprometimento, responsabilidade, seriedade e – por que não agravar a pena – gratidão pelo tanto que colhemos na lavoura farta do Divino Messias.
É mister – ou seja, ‘uma necessidade forçada’ – compenetrarmo-nos acerca dos nossos papéis nessa grande seara. Grande ou pequena que seja a tarefa, precisa ser desempenhada com o esmero e o polimento que o diamante exige.
Esquecer essa condição indispensável seria como aliarmo-nos aos que não compreenderam a lição de Emmanuel, para quem a ‘disciplina’ significa rota de dedicação incessante; de observância à mudança para o bem; e, enfim, consciência desperta para o desempenho, em união harmoniosa, rumo à grande evolução da humanidade.
Nesse contexto, que cada um de nós, seja na vida diária, seja nas atividades do meio doutrinário cristão, tenha a sensata concepção da responsabilidade que nos cabe, cumprindo a nossa cota-parte para, em auxiliando, possamos, também, sermos auxiliados.
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