EM PERFEITA COMUNHÃO

Nos embaraços de nossa jornada terrena, não há quem possa se dizer livre de dores e tropeços. É natural, parece-nos, que em mundos como o nosso, adversidades surjam, e que precisemos aprender a transpô-las.

Fato, também, que tantas vezes faltam-nos as forças necessárias. Falta-nos coragem; falta-nos persistência; falta-nos fé; e, assim, desalentamo-nos.

Contudo, há um remédio salutar que nos é concedido e que nem sempre nos valemos dele para o auxílio precioso: A PRECE.

Através dela operamos comunhão com o Pai, sintonizando em perfeita harmonia para renovar as nossas energias e as nossas vontades, prosseguindo afinal.

Quando a prece parte com devotamento do coração – dizem os Espíritos – não há uma só que fique sem ser ouvida. Precisa, sim, ser direcionada com sinceridade, com renúncia aos nossos caprichos, entregando à soberana sabedoria do Criador as nossas intenções.

Com isso, claro está que nem tudo que pedirmos, obteremos, pois nem sempre pedimos o que nos é melhor. Deus, por sua vez, sabendo aquilo que nos dará o resultado útil, entrega-nos segundo os Seus desígnios.

Alguns dirão, contrariados: _De que adiantaria, pois, orar, se Deus não acede aos nossos pedidos?

Esquecem, porém, que o que Deus espera de nós é a humildade, a intenção, e a fé aliada à ação, como a nos dizer: “Ajuda-te e o Céu te ajudará”.

E, assim, Ele tem operado em nossas vidas, impulsionando-nos na medida em que nós mesmos nos dispomos a caminhar…

Em suma, para a perfeita comunhão, não basta pedir, é preciso cooperar.

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