NOTAS DE ESPERANÇA

Quando Jesus disse, “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28), entoou perpétuas notas de esperança aos corações doridos.

Essas notas, é verdade, de tempos em tempos carecem ser relembradas às consciências dos homens, já que, por sua própria inclinação ao esquecimento, a pouco e pouco, vão distanciando, eles, do seu elevado teor e finalidade.

Contudo, graves e aflitivos continuam sendo os momentos daqueles que palmilham a jornada terrena. Seja por essa ou aqueloutra causa, cada qual suporta o seu cadinho purgatorial.

E é nesse particular que Jesus se renova, ressuscita e ressurge para o espírito humano, n’Ele se fortalecendo o que deseja prosseguir, a despeito do infortúnio e da própria cruz redentora.

Não fossem as suas palavras de confiança no tempo vindouro, nas alegrias reservadas aos que mantiverem a retidão do passo, qual seria a nossa capacidade de levantar e seguir? Não fossem as suas exortações carinhosas, que ainda hoje vibram em nós e por nós, como iluminarmos a fé interior para confiar no futuro, e em Deus?

Ele, o Mestre, jamais nos deixou órfãos. Continua a nos impulsionar para os cimos da Vida, irradiando as suas notas de esperança para que ultrapassemos os obstáculos da prova, e da expiação.

Felizes os que perseveram e aguardam as recompensas da ventura celestial; felizes os que confiam, mesmo sem as demonstrações materiais do inegável auxílio misericordioso.

Assim, quando nossas pernas, mãos e braços, e mesmo a nossa fé vacilar, entravando o nosso prosseguir, recorramos a Jesus – O ressuscitado – na certeza de que Ele, como pastor extremoso do seu rebanho, não permitirá, jamais, que um só de nós fique para trás.

Renovemos, pois, as nossas esperanças, ainda que, também, necessitemos enfrentar os martírios da crucificação.

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