“E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. ” (Mateus 24:12)
É tão certo como a luz do Sol, que sempre torna após a tempestade: o Amor triunfará.
Não; não somos parte daqueles considerados utópicos ou quiméricos…
É que acreditamos, com fé raciocinada, que o ‘homem’, por sua própria natureza ascendente e divina está a progredir incessantemente e, aquilo que à primeira vista nos parece mal, em verdade, sob o prisma mais elevado, nos faz compreender que todo o caos é aparente e é presságio de futura harmonia.
O mal é transitório; o bem é eterno. O mal é ilusório; o bem, realidade. O mal é eminentemente humano, fruto de um arbítrio equivocado; o bem, fonte do Amor divino.
Eis porque expressamos essa confiança no porvir. Esperamos, trabalhando, no ensejo de que todo fruto resultará do nosso próprio esforço, tal como o lavrador que lavora com disciplina e humildade, vendo-se digno, no final do ciclo produtivo, com a lavoura profícua.
Nós, os discípulos da Verdade Eterna, escultores do Evangelho no próprio coração, cremos que o mundo está a melhorar e, por isso, não porfiamos da turba dos desesperados, desesperançados, ou descrentes que amedrontam as mentes invigilantes.
Olhemos ao nosso redor! Reflitamos sobre a grandeza ofertada pela Natureza, todos os dias. Permitamo-nos emocionar com o carinho sincero de um animal, com o florir de um botão de rosa, como o pôr do sol, com o luzir das estrelas, com o germinar de uma simples semente… alegrando-nos com a Vida.
Vendo isso, e mesmo diante desse enredo universal, não duvidemos da força de uma oração, da energia de um abraço, da sintonia do beijo, do sorriso, do olhar, de um aperto de mão, pois, com isso também, olhando para frente, e para o Alto, haveremos de renovar esperanças e, então, concluirmos, pelo bem de nós mesmos: o Amor – SIM -, ele triunfará.