RELIGIÕES

Pergunto, visando a comunhão do entendimento: _Qual a religião fundada por Jesus, aquele que é o nosso divino Guia e Modelo?

Antes de nos apressarmos à resposta, reflitamos um pouco, acerca dos fatos e da história…

Há tempos que o homem, por sua soberba e egoísmo sem-fim, vem ansiando por ser o único portador da Verdade e, com isso, buscando insular na mente alheia o fruto das suas visões, decisões e pontos de vista, todos limitados.

A consequência funesta, dessa ação para a própria humanidade, é que milhares de pessoas pensam diversamente umas das outras e, sem o apoio fundamental do sentimento sublime da fraternidade, o resultado visível, desastroso, é o proselitismo, o preconceito e a divisão. Não bastasse, ao longo dos milênios inúmeras vidas foram martirizadas e sacrificadas em nome de cada uma dessas supostas verdades.

No entanto, forçoso reconhecer que a única religião fundada por Jesus é a religião do Amor, onde cada um deve fazer ao próximo aquilo que gostaria que lhe fosse feito, edificando, nesse caminho, o reino de Deus no próprio coração.

As religiões fundadas pelos homens, por si sós, não são boas nem ruins. Passam a ser úteis quando permitem que o ser humano avance em sua transformação moral por força da vontade inerente a ele mesmo. (Questão 842, O Livro dos Espíritos)

Tão só por isso, faz-se inaceitável o desrespeito aos cultos, crenças e doutrinas de variados matizes; o que apenas configura, como dissemos acima, preconceito e ignorância ainda arraigados no “espírito de seita”.

São chegados os tempos da concórdia universal e da aliança fraterna, e isso só será possível com respeito e entendimento mútuos.

Se desejamos, sigamos nossas crenças, sim. Preguemos nosso culto, também. Mas, não olvidemos jamais: a única bandeira a ser firmemente hasteada, sem qualquer ranhura em seu brasão luminar, será sempre a do Amor e da Caridade.

Quem esta bandeira hastear, dizendo-se cristão, que siga, enfim, o Caminho certeiro, a Verdade incorruptível, e a Vida eterna… que é Jesus, o Mestre de todos nós.

Deixe um comentário