SÚPLICA A DEUS

“Por meio da oração, nós bradamos: “Pai Nosso!”.
E por meio dessa luz, Deus responde: “Meus filhos!”. – Amaral Ornelas¹

Senhor, diante da Vossa grandeza nos rendemos em singela oração, clamando o reconforto ao nosso coração por vezes dilacerado.

É que ainda não compreendemos, Senhor, os caminhos palmilhados para nossa evolução. Muitas vezes nos indignamos, outras tantas nos desapontamos, nos esquecendo que, em verdade, jamais estamos desamparados na rota progressista. O pranto que rola em nossa face, de fato, é fruto de nossos próprios desacertos.

Por isso, Criador dos mundos, rogamos à Vossa misericórdia infinita: não olvideis de nos levantar do pântano que irrigamos e cultivamos por nossas vicissitudes.

Permitais que o clarim matinal seja a nossa fonte de esperança para dias melhores, com paz duradoura.

Concedei-nos, enquanto corações fatigados e corpos maltratados, a fagulha divina para o despertar de novas emoções e sentimentos. Além-matéria, que possamos antever as alegrias reservadas aos que cumprem o dever e guardam em Vós todas as perseveranças da luta.

Que a armadura da Fé não nos falte nos momentos decisivos da batalha, pois então estaríamos desnudos e desditosos, fadados à penúria daquele que não tem o pão da alma.

Que nossos olhos ultrapassem o nevoeiro das desesperanças e que nossos ouvidos se fechem para as leviandades daqueles que ainda tropeçam no descaminho da ilusão.

E, acima de tudo, Senhor, que não nos esqueçamos, na prova e na expiação, da via única de comunhão Contigo e que ora elevamos: a Prece que clama ao Pai, e que traz a resposta, em luz, aos filhos Vossos.

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¹ XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Amaral Ornelas; livro Instruções Psicofônicas, Capítulo 53, intitulado “Oração”.

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