Muitos caminham, porém, quão poucos sabem para onde ir!
Qual barco à deriva, estão por aí, navegando em mares desconhecidos, atravessando rotas incertas, mergulhando oceanos bravios…, olvidando que todo roteiro exige a certeza de um destino e um porto seguro. E isso, só se consegue com a luminosidade e a bússola da Fé.
Fé que não é confiança inoperante, nem passividade ociosa, de mera expectativa.
Se traduz – a Fé -, no homem, em centelha virtuosa, gérmen divino que o impulsiona aos cimos da evolução.
Felizes, por isso, são os que persistem porque confiam que há uma Força Maior que jamais os abandona.
Felizes também os que caminham com a luz de uma Fé viva, que é construtiva, e que não se deixa apagar pelos ventos ruidosos que assopram no mundo de espinhos, sofrimento e ilusão.
Felizes ainda os que praticam o bem pelo Bem, na certeza de que a Caridade é o leme para uma rota segura rumo à salvação que o Espírito consciente almeja.
Mas, felizes igualmente são, os que caminham e amam, deixando por onde passam rastros luminosos, flores perfumadas e pontes que unem.
Se decidimos por caminhar, e o nosso caminhar está na segurança e no consolo que só o Cristo pode assegurar, guardemos a convicção de que é preciso “asserenar os corações” nas turbulências da Vida, ou, então, renderemos nossas forças ao desânimo destruidor antes da linha de chegada.
Não basta, assim, caminhar; essencial, é fazê-lo com Fé.